segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SETE BILHÕES



Sete bilhões de habitantes
Marca  alcançada no mundo,
Guerra à vista, na humanidade
E muita necessidade
Nos unidimensionais do submundo.


Com a escassez  de agua  doce
E os homens a postergar,
A disputa pala agua será fatal
Numa guerra infernal
Pela sobrevivência a disputar.

Haverá  grande invasão de piratas
Não para roubar ouro nem prata,
Mas em busca de vegetais
De nossa flora, até de animais
Destruindo nossa mata.


A tecnologia e a robótica
São uma atual realidade,
Mas até quando vamos suportar
A poluição poluindo nosso ar
Destruindo a humanidade?.

Somos sete bilhões a agonizar
Chora a fauna, chora a flora,
As matas e os rios a chorar
A demografia a proliferar
E uns aos outros a se devorar. 

Apelemos para o bom senso
E vamos nos conscientizar
Que nossa vida, nossa terra
Precisa de paz,  não guerra
Com peixes n´agua, e as aves  no ar.


Assim só nos resta o lamento
Deus ilumine, aqueles que detém o poder,
Com isso o mundo estará dotado
E terrivelmente condenado
A viver agonizando até morrer.
                J.  Coelho














sábado, 29 de outubro de 2011

MEU FIEL COMPANHEIRO



No dia a dia do meu cotidiano
Passa dia e passa ano
E eu no auge do meu deslumbre,
Arranjei um cãozinho amigo
E levei pra morar comigo
Pois o destino de tudo se incumbe.

Por um grande vacilo meu
Sem perceber o que  aconteceu
Causado por enorme falcatrua,
Numa noite de longa orgia
Perdi a família que eu mais queria
Fiquei sem nada, morando na rua.

Nada, que eu tinha levei
Nem tampouco o  que sonhei
Só pude comigo então levar,
Meu fiel  companheiro
Ele que não pensava em dinheiro
Somente o cãozinho, a me acompanhar.

Passou-se então algum tempo
E eu e meu cão em nosso lamento
Vivíamos a mendigar,
Subitamente ele parou de comer
E eu sem mesmo me aperceber
Das lágrimas do cãozinho a chorar.

Continuei  andando pelas  ruas
Tentando esquecer das falcatruas
Em minhas vindas e minhas idas,
Meu companheiro sem comer
E eu sem querer, e sem saber
Da culminância de nossas vidas.

Pois ele não quis mais comer
Cada vez mais a se entristecer
Então meu amigo adoeceu,
Era um amor, uma lealdade
Deste meu amigo de verdade
Que de tristeza ele morreu.


Pude então raciocinar
Vivendo total agrura
Sem meu amigo pra me ajudar,
Pernoitando na rua da amargura
Hoje só me resta a saudade
Do fiel companheiro a me acompanhar.

                J.  Coelho






quinta-feira, 27 de outubro de 2011

COELHINHO E O ELO PERDIDO


Um coelhinho desgarrado da ninhada
Perdido sem pai, sem mãe,
Procurava achar um lar
Não cansava de procurar
pelo vale, da terra de ninguém.


Encontrou a Senhora Raposa
E logo foi lhe perguntar,
Senhora Raposa, quer ser minha mãe?
Mas a raposa com desdém
Pensou mesmo é no seu jantar.

Continuando a saltitar
Viu uma jaguatirica a correr,
O inocente que só conhecia o bem
Perguntou quer ser minha mãe?
A jaguatirica; respondeu, não, quero é te comer.


Viu então uma enorme águia
Nos céus a sobrevoar
Perguntou Dona águia,
a senhora não quer me adotar?
A águia com má intenção
Se aproveitando da situação
Pensou logo em o devorar.


Daí uma coruja fada apareceu
Com um bastão encantado veio ajudar,
Afastou a águia assanhada
Indicou-lhe uma estrada
Onde alguém o poderia adotar.



O coelhinho seguiu pela estrada
Risonho  sempre  a saltitar,
Encontrou uma toca vazia
E se aconchegou por um dia
Para poder pernoitar,

Ao anoitecer chegou uma família
De coelhos, que disse ali morar,
Era um coelho e uma coelhinha
Três jovens, uma gracinha
E pediram pra ele ficar.


 
Este  coelhinho perdido da mãe
Que a procurava  sem encontrar,
Ficou morando com aqueles amigos
Agora longe dos perigos
Pra depois a mãe procurar.


 
Uma noite perguntou à coelhinha
Você não quer ser minha mãe?
Ela ficou muito contente
E reunindo a família urgente
Disse, agora ele é da família também.


 
Na conversa do dia a dia
Tudo se esclareceu,
Aquela família unida
Era a mesma família perdida
Da qual um dia ele se perdeu.
                J.  Coelho





 

AS AVENTURAS DE UM COELHO


Saltitando pelo platô dos coelhos
Ao longe avistou uma luz convidativa,
Parecia convida-lo a se aproximar
Curioso não pode parar
Acercou-se, daquela  luz refletiva.
        
Aquela luz envolvente
Emergia de um túnel sem fim,
E como que por magia
Adentrou ao túnel de fantasia
Assemelhado a um imenso jardim.

Deparando-se com um ser estranho
Parecendo uma formiga gigante,
Pasmo, permaneceu entorpecido
Nesta aventura, no túnel perdido
Permanecendo inerte por um instante.
        
Mas se transformou num super coelho
         Depois que cenouras ele comeu,
         Lutou, vencendo a formiga malvada
         Como num conto de fada
         Foi assim que tudo acontece.
                   J.  Coelho






terça-feira, 25 de outubro de 2011

PORTUGAL SEM FRONTEIRAS


Portugal de sul a norte
Povo herói com  esplendor,
Portugal tão brasileiro
Angolano povo ordeiro
Do mundo és conquistador.

Moçambique és português
Cabo verde Guiné e Timor,
Portugal continental
No mundo não tem igual
Portugal és meu amor.

Portugal dos parreirais
Do azeite, e a flor da cerejeira,
Terra da boa sardinha
És do mundo, és só minha
Terra nobre e alvissareira.


Portugal, Terra onde eu nasci
E hoje eu vivo no Brasil,
Brasil Pátria adorada
Pelos portugueses és amada
No continente de céu anil.

Portugal dos velhos castelos
Pátria mãe, mãe brasileira,
Do arquipélago dos açores
Com todos seus valores
Também somos ilha da madeira.






Portugal Pátria adorada
Idolatrada mãe gentil,
Na Europa és só beleza
Com requinte e com nobreza
És Portugal, és Brasil.





Hoje Brasil e Portugal
Vivemos uma só emoção,
Vivendo um só pensamento
Num comum sentimento
Dois povos, e um só coração.
J. Coelho





sábado, 22 de outubro de 2011

AMOR E VINHO

 O meu amor por ti, é igual ao vinho, 
mais puro e forte se torna
Quanto mais velho fica,
mesmo pisado como a uva
e triturado como o trigo
ainda assim se fortalece
como monumento se edifica.
              J.  Coelho

MÃE ÁFRICA


Praça do centro de  HUAMBO

África minha velha África
África que te quero bem
Onde um dia de ti fiz parte
Com teu  poder, és baluarte
Savanas da África
Igual riqueza ninguém tem.

Ainda vive em minha lembrança
Da tranquilidade e a paz que  vivi,
da hospitalidade, desse povo
Desde o velho ao mais novo
Uma das principais av. de  HUAMBO
Foi uma paz  que só  ai senti.

Saudades eu sinto de Huambo
Da shiçala s seu arredor,
Pois eu era feliz e não sabia
Casa igual à casa onde eu morei na cidade de  HUAMBO ANGOLA
Quando em huambo vivia
Cercado de paz e  amor.

Nas  savanas, seus animais  desfilam
E a cantoria que não embola,
É assim a África  mãe

Animais na Savana
 E ao pensar em ti, logo me vem
A saudade de nossa Angola.

Angola minha velha amiga
Que um dia tive como Pátria Mãe,
Hoje só me resta a saudade
De tanta hospitalidade
Predicados que outros não tem.
         J.  Coelho

Leila Lopes, Miss mundo
Entre todas a mais bela, 
Igual no mundo ninguém viu
Laureda com amor e ternura
Atraente mulher e donzela.

Leila Lopes. Miss Angola e Miss MUNDO