domingo, 4 de dezembro de 2011

ECOANDO ENTRE OS ESCOMBROS







Entre poeira e fragmentos
No meio da lamuria e desventura,
De lamentos e conflitos
Tento em vão ouvir meus gritos
Nos destroços do amor loucura.

No celeiro do meu pensamento
Pairam amor, sonho e ilusão,
Paira minha dor e meu lamento
Neste secular advento
Injuria, mágoa, em meu coração.

Na poeira, nas cinzas, nos
Escombros de um amor traído,
Grita um silencio arredio
Entre tremores e calafrio
Ecoa um grito desvalido.

Do fundo do cativeiro
No êxtase da emoção,
Meu silencio se faz ouvir
Na utopia do meu sentir
Grita calado meu coração.

O amor, a metamorfose
Desincasulou  para o infinito,
O amor que morto estava
Renasceu da cinza, do nada
Se tornando o amor mais bonito.
        J.  Coelho











2 comentários:

  1. Você fez o convite e já estou aqui lhe visitando, amei tudo aqui, os poemas, as fotos muito encantador, parabéns! Também lhe faço um convite para visitar meu blog, beijos carinhosos

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  2. Boa noite José!
    Acredite,tudo que li de ti está uma jóia preciosa brilhantemente lapidada para os olhares apreciares!
    Vou acompanhar-te sempre!
    Teu cantinho está um encanto!
    Parabéns e abraços de ternura!

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