Vivendo na ansiedade
Em busca da felicidade
Alimentando minha ilusão,
Enviando tanta mensagem
A uma certa personagem
Com magoas, a abafar meu coração.
Com a personagem do meu teatro
Passando para outro ato
Tento edificar meu castelo,
Construindo na praia n’areia
E a aranha tecendo a teia
Aumentando assim meu novelo.
Pelos degraus que levam ao cimo
Caminha o autor tão eximo
Transpondo céu e mar,
Contemplando lá do alto da torre
Na exaustiva tentativa de amar.
Meu castelo, minha ilusão
Meus desejos, amor e emoção
Transpondo os degraus do cotidiano,
Em meu teatro, o palco é o mundo,
O roteiro, o mar profundo,
Conteúdo, dedicação, e calor humano.
Na ilusão construo meu castelo
Ao som da foice e do martelo
Em meu pesadelo medonho,
Na querência deste autor
Brigo, luto, amo e sonho.
Por fim o destino se postou
E profundas marcas deixou,
Em meu âmago meu querer,
Sobraram sonhos e dias felizes
Sofrimentos e cicatrizes
Na tentativa do meu viver.
Esperança, razão de vida
Do castelo, só areia varrida
Pela ventania e seu furor,
Oh, Deus!.. que foi que eu fiz?
Na edificação do amor.
Mesmo assim mantenho acesa
A chama do amor e da nobreza
Que ainda arde em meu coração,
Pois amando sem ser amado
Viverei com meu coração alado
Em meu castelo de ilusão.
J. Coelho
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