A cada hora a cada minuto
Na incógnita da ilusão,
Amando com sinceridade
Sensibilizando a humanidade
Vai rifando seu coração.
Amando no mais puro silencio
Passando despercebido,
Vai chorando tão baixinho
Em silencio dando carinho
Sem nunca ser reconhecido.
Na insignificância da matéria
Tropeçando nas armadilhas do orgulho
Caminha sem fazer barulho
Sempre amando como ninguém.
Sem alardes nem trombetas
Vivendo um amor prestimoso,
Amando em total segredo
Neste amor silencioso.
Gritando aos quatro ventos
Que quer, que deseja, que ama,
Gritando em silencio a sós
Ninguém escuta a voz
Deste coração que reclama.
Bradando em total silencio
Ostenta um tesouro valioso,
Na força de um amor sagrado
Com o coração destroçado
Vai vivendo este amor silencioso.
J. Coelho
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