Corpo franzino quase menino
No almejar de seu querer,
Gostando de uma jovem alma
Alma menina, alma mulher.
O corpo se unindo à alma
Vivendo um sonho a dois,
Aparentando uma vida calma
Fazendo planos pra depois.
No decorrer de seus dias
Na monotonia de seu viver,
Eis que surge uma outra alma
Sofrendo e fazendo sofrer.
Era um corpo com duas almas
Vivendo na confusão,
Passando dias e horas
Dividindo seu coração.
O confronto das duas almas
Transformou o curso da vida,
Passando de uma vida calma
A outra quase perdida.
Cada alma tomou seu rumo
Com os laços virando nós,
Vivendo este corpo sem alma
E as almas vivendo a sós.
Hoje uma alma já partiu
A outra vive a liberdade,
Vive hoje o corpo sem alma
Adotado pela humanidade.
Sem saber de onde veio
Nem pra onde irá também,
Vive este corpo sem alma
Nos braços de outro alguém.
Ja conheceu um corpo e duas almas?
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