segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VOZES


Vozes, ouço vozes,
No tumulto da cidade
Na calmaria da floresta
Ouço vozes inaudíveis
Às vezes,  retumbantes
Vozes, ouço vozes.


Ouço a voz do vento
Como que num lamento
Ecoa soprando primoroso
Voz estrondosa do trovão
A suavidade da oração
Vozes, ouço vozes
Voz do desejo do coração.

Voz do inexplicável
Voz inaudível  sufocada
Às vezes clara e precisa
Voz oculta no mundo aparente
Voz que ecoa do mundo ausente
Voz do arrependimento
Da consciência e do perdão
Voz do Onipotente.

Vozes, ouço vozes,
Voz do universo
Dos anjos e Serafins
Voz das ondas do mar
Da chuva e seu lamento
Voz da razão, dor e emoção
Voz da justiça, da alma e coração
Vozes, ouço vozes, a todo momento.

Voz de quem clama
De quem ora de quem espera
Voz do indiferente.
Voz somente voz
Do pacato ou do algoz
Voz do universo
Do reino do Onipotente.

Vozes, ouço vozes,
Que vem de todas as direções
Dos lordes, ou plebeus,
Vozes retumbantes
Ecoam do firmamento
A toda hora e momento
São vozes tão importantes
São vozes que vem de DEUS.

Deus deu voz ao mundo
A voz que o mundo tem
Ouço vozes, ouço gritos
Ouço lamurias e conflitos
Ouço a voz da  emoção
Ouço uma voz alertando
A voz da minha  razão
É a voz da consciência
A voz do meu coração.

Vozes, ouço vozes,
De gregos e judeus
Da terra ao alto dos Céus
É a voz eterna que Entoa
A voz do próprio DEUS.
J.  Coelho




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