segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PEDRAS PARA MEU CASTELO

No percurso de meu viver
Transbordando de emoção,
Cheio de fracassos e glórias
Derrotas tropeços e vitórias
Fui vaqueiro e fui peão.
Andando de um lado para o outro
Quase nunca compreendido,
Das pedradas desviando
Mas as pedras ajuntando
Pelo caminho percorrido.
Na luta do dia a dia
Quase me deixei abater,
Mas juro que vencerei
Na chuva de meteoros,
Muita pedra encontrei
 No curso de meu viver.

Muitos me atiraram pedras
Outros incompreensão,
Muitos me odiaram
E por fim me abandonaram
Dilacerando meu coração.
Prefiro que me atirem pedras
A simplesmente ser ignorado,
Pois se ninguém me notar
De  nada adianta gritar
Esteja eu certo, ou errado.
Sinto no coração a dor mais forte
Do bater do grande martelo,
Vou ajuntando com respeito
As pedras com dor no peito
Para construir o meu castelo.

         J. Coelho

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