domingo, 5 de fevereiro de 2012

ATO ENFADONHO



Depois de um cotidiano  de labuta

Adentrei à minha alcova absoluta

E me aconcheguei para repousar,

Me banhei e me aquartelei

Em uma cama  me joguei

Na intensão de me acomodar .



De repente, começou a orgia

Estranho!,  Eu não entendia  

Porque eu estava naquele lugar,

Lá tinha damas e guloseimas

Mulheres cheirando alfazemas

Tudo  de bom para saborear.



Envolvido com tantos  gemidos

Dos quatro cantos a ecoar

Pois a dama daquele lugar,

Adentrou  de batom vermelho

No teto havia um espelho

E o mundo a se descortinar.

De repente acordei  ofegante

Me pareceu por um instante

Que  tinha morrido e ressuscitado,

Percebi que era apenas um sonho

E acordei deste afixo enfadonho

Fatídico  devaneio   sonhado.

        J.  Coelho




2 comentários:

  1. Sonhos,ás vezes são os ecos dos nossos pensamentos,ou quem sabe um aviso que não pode chegar no silêncio,mas de todos os sonhos tiramos experiências que como este,criou este lindo poema!
    Amigo José,um lindo poema!Parabéns e abraços de ternura!

    Rosa D' Saron

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    1. Querida amiga Rosa amei sua visita ao meu humilde blog, visita essa que muito me envaideceu. fico imensamente grato, obrigado. com carinho José.

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