quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CURVA PERIGOSA


Na paisagem dos meus sonhos
Me reclino e me deslumbro,
Afogando meus prazeres
Na magia do teu submundo.
Ao delinear o teu corpo
Demarco todo meu limite,
Viajando por tuas curvas
Até onde a lei  permite.
No afã de minhas aventuras
Nas curvas em tua propriedade,
Vou colecionando lembranças
Lembranças de felicidade.
Pela curva do teu coração
Eu passo em alta velocidade,
E externo toda a emoção
De amor e felicidade.
Mas me perco na curva dupla
Traçada bem no meio do teu peito,
É a curva do amor e desejo
Da razão e do respeito.
Porem me acabo na curva baixa
Considerada curva vergonhosa,
É a curva do total prazer
Audaz e tão perigosa.
Assim percorro viajando
Pelo corpo de um certo alguém,
 Até me perder nas curvas
Nas curvas que ela tem.
            J.  Coelho

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