Eu sou o José, não, José é meu nome,
Eu sou uma vida, não, a vida foi um presente que me foi dado,
Então eu sou uma alma, não, a alma foi um presente de Deus para mim. Então quem sou? Se meu corpo não sou eu, minha vida não sou eu, meu nome não sou eu, nada em mim sou eu?
Há já sei, eu sou um conjunto de órgãos, com uma vida e uma alma, certo? Não, tudo isso me foi dado como empréstimo. O corpo para poder ser notado, o nome para poder ser reconhecido, o sangue e as veias para irrigar meu corpo, a alma é a identificação Divina, e o cérebro, para discernir. Então quem sou eu? Tu és um ser, simplesmente um ser, uma centelha de luz que se desprendeu do Ser maior o Criador, tu és uma partícula da luz Divina que o Ser Maior enviou através do universo com a missão, de propagar a luz do Seu Poder, e quando tua missão terminar, deverás retornar ás origens, deverás voltar e te juntar ao corpo Celeste, de onde um dia saíste,
Tudo em mim me foi emprestado; de onde vim? Eu vim do nada, e para onde vou? Retornarei ao nada, mas se eu vim do nada, e retornarei ao nada, quem sou? E o que vim fazer aqui? Meu corpo não sou eu?. Pois é, nós não somos nada, além de uma centelha, além de um instrumento, além de uma alfaia Divina. Estamos no mundo mas não somos do mundo, estamos aqui apenas cumprindo uma missão, e fazendo uma travessia, a qual termina junto com nossa missão. Agora eu sei quem sou, eu sou apena eu.
J. Coelho
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